Procuro-me, Mas não me acho Metade de mim partiu Metade é labirinto. Detenho-me no passado Porém, o tempo é cruel Impulsion a-me ao presente. Enrrosco-me. Sinto-me um minotauro Querendo devorar a mim mesma Teseu crava sua espada em mim Atravessa meu peito, Mas não me mata. Revolto-me, Grito, choro! Lamentos ecoam no vazio. E ressoam aos meus ouvidos... Em dor pulsante,, tenebrosa, perene.. Quero ir para o inferno! Mas já estou no inferno. Vejo um emaranhado de caminhos... Se eu pudesse seguir andando... Não, não posso. Estou fincada n'alguma parte deste Labirinto... Que se chama "Eu. Lena Galvão 1999
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